domingo, 2 de junho de 2013

POLICIAMENTO DESPORTIVO - obrigatoriedade diferenciada??? Uma norma a mudar URGENTEMENTE.

A obrigatoriedade de se requisitar E PAGAR (por conta da coletividade) o policiamento desportivo, para jogos de competições amadoras, sem entradas pagas, com assistências relativamente reduzidas, disputados maioritariamente por equipas amadores e por clubes de associativismo desportivo sem qualquer fim lucrativo, constituía mais um encargo altamente constrangedor para o desenvolvimento do futsal amador, em especial no gênero feminino.  
Na S.R. Estrelas do Feijó o custo suportado com o policiamento da sua equipa senior feminina, na época 2011/12 rondou os 1500€, valor consideravelmente elevado e injustamente imputado ao clube, tendo em conta a ausência de contrapartidas de suporte.

Na presente época 2012/13 com suporte legal, aliviou-se este encargo para os clube, através da determinação de não obrigatoriedade de se requisitar policiamento para jogos que não sejam considerados (oficialmente) de alto risco ou não tenham os clubes visitados tido incidentes anteriores que justifiquem obrigatoriedade futura de policiamento. 
Esta foi uma importante medida de apoio ao desenvolvimento do futsal.

Porém e após disputada a 1ª fase da Taça Nacional Feminina (grupo G), em que recebemos as equipas do SL BENFICA e a equipa do SL CARTAXO, sem policiamento e sem qualquer incidente, surge um comunicado da FPF (CO nº 356 de 30.04.2013) que revogando o estabelecido anteriormente (e cremos que a própria lei!!), obriga à nova requisição de policiamento desportivo e respetivo pagamento imputado aos clubes.

Não obstante a sentida injustiça da revogação do estabelecido (não obrigatoriedade de policiamento) e consequentes prejuízos, ainda nos deparamos nesta 2ª fase da Taça Nacional com alguns procedimentos diferenciados que não podem ser aceites, nem compreendidos.

Retirado da http://magiadofutsalfeminino.pt/ transcrevemos a indignação do GD NOVASEMENTE (disputa a 2ª fase da Taça Nacional Feminina - Serie A):

"O Grupo Desportivo Novasemente, que atualmente disputa a segunda fase da Taça Nacional Feminina, no Grupo A, está indignado com a Federação Portuguesa de Futebol. Na página oficial do clube no Facebook podemos saber que as divergências se devem à questão do policiamento obrigatório que tanto tem dado que falar até ao momento. Fique a saber o porquê da indignação num extrato que o magiadofutsal retirou da página do Clube:

FPF com tratamento desigual entre clubes - Teor do correio electrónico enviado para a FPF (Gabinete de apoio às colectividades) e ao qual ficaram de responder durante o dia de ontem e nada.... Após várias tentativas de contacto telefônico no dia de hoje foi-me transmitido que só existe um elemento neste departamento e que não está a atender o telefone... sem comentários...:

Bom dia,
No seguimento do e-mail recebido na sexta-feira, 3 de Maio de 2013 pelas 17:38 e no qual refere a atenção ao CO 356 e fica definido que a partir desse momento é obrigatório o policiamento em todos os jogos não profissionais de futebol e futsal. 
Atendendo a esse facto o Novasemente Grupo Desportivo assim como "deduzo eu" a maioria das equipas começaram a requisitar o policiamento e a ter custos com os mesmos. 
Fiquei muito admirado quando no dia de ontem nos deslocamos ao recinto das Escolas de Gondomar para efectuar um jogo referente à taça Nacional de Seniores Feminino em Futsal e não havia policiamento.

Achando isto o acto muito anormal interpelamos o arbitro sobre o tema e este informou-nos que existia indicações por parte da FPF para um regime de excepção e que este clube não estava obrigado a ter policiamento nos seus jogos. 
Acho este facto muito reprovável pois isto indica que estamos numa organização em que o tratamento não é uniforme. 

Gostaria de que a colectividade a que presido tivesse esse mesmo tratamento ou seja lhe fosse atribuído o dito regime de excepção e saber o que necessito de fazer para usufruir de tal. 
Assim como acho de bom senso todas as colectividades serem informados de tal procedimento pois devemos ter todas as mesmas armas para lutar...

Agradeço uma resposta breve de forma a abdicar do policiamento já este fim de semana.
Com os melhores cumprimentos''

A nossa coletividade, S.R. ESTRELAS do FEIJÓ, manifesta completa solidariedade e concordância com o expresso pelo GR Novasemente e solicita igual tratamento favorável, quanto à não obrigatoriedade de requisitar policiamento PAGO PELO CLUBE:

As ESTRELAS DO FEIJÓ, equipa que disputa a 2ª fase da Taça Nacional Feminina - Série C, já manifestou semelhante queixa e indignação à FPF (via AF Setúbal). 
Efetivamente somos, neste momento, obrigados a requisitar e pagar o respetivo custo do policiamento (conforme C.O. 356 da FPF), quanto a nós contrário à lei em vigor. 
Contudo, temos conhecimento de que pelo menos um jogo desta mesma prova, na série C (pelos visto já aconteceu em mais jogos desta prova), foi realizado sem policiamento (quanto a nós corretamente, segundo a lei vigente).
SEM DÚVIDA e conforme expressa a coletividade GD NOVASEMENTE, estamos perante um procedimento que não é uniforme e que claramente lesa algumas coletividades.

SOLICITAMOS IGUALMENTE a quem competente para o efeito que trate de uniformizar, IMEDIATAMENTE, todos os procedimentos, assegurando o menor dano possível para as coletividades que desenvolvem, ainda que com grandes dificuldades, esta modalidade.

Direção de Futsal da S.R. Estrelas do Feijó.

Sem comentários: