Na última década, o número de atletas federadas duplicou em Portugal.
Em 2009, as 58 federações desportivas registaram a inscrição de 120844 raparigas e mulheres, apenas 24,3% do total de praticantes e pouco mais de 2% das portuguesas.
Os dados sobre o enquadramento do desporto federado permitem apurar que as mulheres estão praticamente ausentes dos órgãos estatutários das 62 federações desportivas, representando apenas 13,8% dos membros efectivos. As percentagens são ligeiramente superiores no registo de inscrição de treinadoras (15,4%) e de árbitras/juízas (20,1%).
A actividade das treinadoras é marcadamente desigual e hierarquizada. As desigualdades e discriminações reveladas persistem no tempo, tal como o reduzido investimento nos escalões femininos. A falta de reconhecimento e de visibilidade das atletas continuam a marcar a realidade do nosso país.
Os indicadores estatísticos fornecem apenas o estado da situação desigual entre mulheres e homens no desporto, mas não retratam as várias discriminações contra as mulheres na participação desportiva.
Informação pertinente será revelada no próximo sábado, com o lançamento público do livro Treinadoras: dirigir outros desafios, um estudo que constitui uma referência assinalável para o conhecimento mais aprofundado sobre a realidade desportiva nacional.
Associação Portuguesa Mulheres e Desporto
Seminário Treinadoras: dirigir novos desafios.
Lisboa, 16 Outubro 2010. Centro Cultural de Belém
Em 2009, as 58 federações desportivas registaram a inscrição de 120844 raparigas e mulheres, apenas 24,3% do total de praticantes e pouco mais de 2% das portuguesas.
Os dados sobre o enquadramento do desporto federado permitem apurar que as mulheres estão praticamente ausentes dos órgãos estatutários das 62 federações desportivas, representando apenas 13,8% dos membros efectivos. As percentagens são ligeiramente superiores no registo de inscrição de treinadoras (15,4%) e de árbitras/juízas (20,1%).
A actividade das treinadoras é marcadamente desigual e hierarquizada. As desigualdades e discriminações reveladas persistem no tempo, tal como o reduzido investimento nos escalões femininos. A falta de reconhecimento e de visibilidade das atletas continuam a marcar a realidade do nosso país.
Os indicadores estatísticos fornecem apenas o estado da situação desigual entre mulheres e homens no desporto, mas não retratam as várias discriminações contra as mulheres na participação desportiva.
Informação pertinente será revelada no próximo sábado, com o lançamento público do livro Treinadoras: dirigir outros desafios, um estudo que constitui uma referência assinalável para o conhecimento mais aprofundado sobre a realidade desportiva nacional.
Associação Portuguesa Mulheres e Desporto
Seminário Treinadoras: dirigir novos desafios.
Lisboa, 16 Outubro 2010. Centro Cultural de Belém
Retirado de: http://crcqlfutsalfeminino.blogspot.com
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